Saudações, homo sapiens… (homenagem ao Darwin)
Neste post estou kibando na cara dura um post de outro blog.
Mesmo esse tal, Kampmann sendo um direitista ultra-neo-liberal, crédulo nas ferramentas de manutenção do poder capitalista, eu ainda assim, dou crédito, e transcrevo na integra o resuminho do livro “O Que é Política” de Wolfgang Leo Maar da Editora Brasiliense.
😀
segue: —
Neste post estou kibando na cara dura um post de outro blog.
Mesmo esse tal, Kampmann sendo um direitista ultra-neo-liberal, crédulo nas ferramentas de manutenção do poder capitalista, eu ainda assim, dou crédito, e transcrevo na integra o resuminho do livro “O Que é Política” de Wolfgang Leo Maar da Editora Brasiliense.
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O autor busca, neste compacto, traduzir os diversos significados que o termo “política” pode ter. Para isso traz uma breve visão histórica e, após isso, relata, ou melhor, reduz o tema a duas vertentes, qual seja política como “referência ao poder político, à esfera da política institucional”, e política como práticas necessárias ao convívio social, que não, necessariamente, desenvolvidas por órgãos governamentais.
Sendo o homem um ser social, dependente do meio onde vive, nas palavras do autor, “a política passa a ser uma espécie de mal necessário, uma atividade social transformadora pela qual se visa realizar certos fins utilizando-se de determinados meios”.
Desta forma, à atividade política cabe transformar as vontades dos seres ali incluídos em meios de reprodução das relações sociais. Portanto, cabe dizer, segundo o autor, que as vontades individuais são preteridas em favor do interesse coletivo.
Utilizando-se dos estudos marxistas, o autor remonta ao indivíduo como significado do meio onde habita. E sendo o capital aquele que determina a moral, o indivíduo perde seu significado e passa de senhor a servo das coisas, do capital.
A atividade política não pode apenas servir de meio transformador do mundo objetivo (aquele determinado pelo coletivo), mas “singinifica, também, o exercício de uma atividade trasnformadora da consciência e das suas relações com o mundo”. Ou seja, seu papel deve focar tendências prolongadas ao longo do tempo.
Para isto, cita Wolfgang que os movimentos sociais brasileiros não buscam, por exemplo, alterações das políticas trabalhistas, que envolvem toda a sociedade, mas, “na prática cotidiana, a atividade política assume a perspectiva de realizar dimensões humanas mais profundas no relacionamento pessoal, com respeito à diversidade individual e a crítica a formas preseterminadas de conduta”.
O momento decisivo na aquisição de significado político por um movimento social residiria na capacidade de dirigir coletivamente os interesses sociais específicos como objetivos políticos amplos. A atividade política da sociedade civil produz dirigentes e dirigidos, pois resultam no consenso, persuasão, no convencimento público para adquirir força. Elementos básicos das instituições civis são a organização e a mobilização.
A sociedade civil não objetiva a ocupação do Estado, apesar de possuir um significado político de base. As produções desta são ricas e criativas, pelo constante desenvolvimento de novas formas derivadas de situações cotidianas e da necessidade de sua transformação.
A tendência da atividade ali produzida é conferir um novo sentido a uma política progressivamente desmoralizada pela atuação das instituições públicas e da disputa governamental que, fora dos momentos eleitorais, não oferece espaço à participação das pessoas nas decisões políticas e aparece apenas como restrição ou imposição de normas legais.
Enquanto na política institucional fala-se pelo e para o povo, nos movimentos sociais é o povo quem fala e está presente cotidianamente.
Anderson Kampmann!
Dados técnicos: Editora: Brasiliense
Autor: WOLFGANG LEO MAAR
ISBN: 8511010548
Origem: Nacional
Ano: 1994
Edição: 16
Número de páginas: 109
Visite o blog desse figura http://cpp-cwb.blogspot.com/
Sendo o homem um ser social, dependente do meio onde vive, nas palavras do autor, “a política passa a ser uma espécie de mal necessário, uma atividade social transformadora pela qual se visa realizar certos fins utilizando-se de determinados meios”.
Desta forma, à atividade política cabe transformar as vontades dos seres ali incluídos em meios de reprodução das relações sociais. Portanto, cabe dizer, segundo o autor, que as vontades individuais são preteridas em favor do interesse coletivo.
Utilizando-se dos estudos marxistas, o autor remonta ao indivíduo como significado do meio onde habita. E sendo o capital aquele que determina a moral, o indivíduo perde seu significado e passa de senhor a servo das coisas, do capital.
A atividade política não pode apenas servir de meio transformador do mundo objetivo (aquele determinado pelo coletivo), mas “singinifica, também, o exercício de uma atividade trasnformadora da consciência e das suas relações com o mundo”. Ou seja, seu papel deve focar tendências prolongadas ao longo do tempo.
Para isto, cita Wolfgang que os movimentos sociais brasileiros não buscam, por exemplo, alterações das políticas trabalhistas, que envolvem toda a sociedade, mas, “na prática cotidiana, a atividade política assume a perspectiva de realizar dimensões humanas mais profundas no relacionamento pessoal, com respeito à diversidade individual e a crítica a formas preseterminadas de conduta”.
O momento decisivo na aquisição de significado político por um movimento social residiria na capacidade de dirigir coletivamente os interesses sociais específicos como objetivos políticos amplos. A atividade política da sociedade civil produz dirigentes e dirigidos, pois resultam no consenso, persuasão, no convencimento público para adquirir força. Elementos básicos das instituições civis são a organização e a mobilização.
A sociedade civil não objetiva a ocupação do Estado, apesar de possuir um significado político de base. As produções desta são ricas e criativas, pelo constante desenvolvimento de novas formas derivadas de situações cotidianas e da necessidade de sua transformação.
A tendência da atividade ali produzida é conferir um novo sentido a uma política progressivamente desmoralizada pela atuação das instituições públicas e da disputa governamental que, fora dos momentos eleitorais, não oferece espaço à participação das pessoas nas decisões políticas e aparece apenas como restrição ou imposição de normas legais.
Enquanto na política institucional fala-se pelo e para o povo, nos movimentos sociais é o povo quem fala e está presente cotidianamente.
Anderson Kampmann!
Dados técnicos: Editora: Brasiliense
Autor: WOLFGANG LEO MAAR
ISBN: 8511010548
Origem: Nacional
Ano: 1994
Edição: 16
Número de páginas: 109
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