Grande parte do que fazemos ou deixamos de fazer está baseada na escolha de não sofrer. Inclusive na nossa relação com a religião.
Dela tentamos extrair o máximo possível de subsídios para não tomarmos uma direção, decisão ou escolha que nos faça errar, e daí, sermos punidos, o que gera inevitavelmente sofrimento. Esta relação com o que é da religião em parte é o nosso instinto de sobrevivência falando mais alto do que a nossa razão. Desta relação surgem as mais diversas neuroses religiosas, e dentre as mais danosas está a obrigação em ser feliz.
O sofrimento é real e de acordo com Paulo (Rm 8.17-19) não pode ser comparado à glória que em nós será revelada. Esta Glória é a volta de Cristo.
Conforme Jonh Stott, a volta de Cristo vive uma tensão do JÁ-MAS-AINDA-NÃO. Do JÁ entendo que remete a nossa glória que se revela constantemente pela nossa identidade, e o MAS-AINDA-NÃO, remete que não há esforço que eu faça que vá demonstrar a plenitude desta Glória.
No link abaixo você pode ouvir um pouco sobre este assunto, se quiser claro. SE gostou divulgue para os seus amigos.
https://www.mixcloud.com/SalCidade/sofrer-verbo-transitivo/