Revisão de conceitos: Prefácio

Sou um ignorante, um pseudo-intelectual moldado pelas mãos do oleiro feito do barro que era puro mas que vai apodrecendo toda vez que se afasta do oleiro, e como tal assumo que os únicos livros que li dos pais da igreja foi a bíblia e Confissões de Santo Agostinho. Li uns trechos de Orígenes, umas histórias de São Francisco, já folheei umas coisas do Lutero (li o catecismo menor, mas por obrigação denominacional, não por vontade própria), procurei Calvino, mas não tinha na biblioteca da faculdade e acho que no fim das contas busquei mais informação sobre o movimento monástico do que dos reformados dos quais sofro mais as consequências…

Feito a observação acima fica claro que não tenho a envergadura intelectual para fazer a revisão que me proponho, porém, não sou nem teólogo nem pastor, sou designer, e — com minha pós em Achismos Quaisquers pela renomada Universidade da Quitanda ou Micro Escola de Pequenos Revolucionários — tomo a liberdade de escrever o que quero e assumir as consequências que essa escrita por demais libertária é capaz de trazer.

Com as devidas ressalvas acima explico que esses textos que trazem como título primário Revisão de conceitos pretendem trazer uma crítica contemporânea — possivelmente irônica — dos conceitos (que de acordo com o Milhoranza não são conceitos, mas ensinos que estão na bíblia) clássicos da igreja protestante, eleição, predestinação, livre-arbítrio e servo-arbítrio. Essa critíca pretende fundamentar a caducidade desses conceitos ou do nome deles e como eles podem e são mal-interpretados por pessoas leigas e ignorantes como eu.

Pra não ser um mero trazedor de problemas, um causador de discórdia, terminarei essa revisão crítica com embasamento empírico de baixa seriedade com uma proposta de um novo conceito previamente já revelado pelo passarinho azul, a sedução.

Caso você se sinta machucadinho com minha crítica, faça como todos, ignore meus textos. Como todo o pensamento gustaviano quitandino, esses textos não foram feitos para serem levados a sério, são anotações e esboços que talvez nunca dêem em nada.

Sem mais delongas, nunca(!) esqueça das ressalvas enquanto lê meus espinhosos textos. Um abraço amigável e até a vista!

Kyrie eleison

A imagem que ilustra esse post é um ícone de Santo Agostinho (que se você não conhece, bem, talvez deveria…) cujo autor não é conhecido.

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Revisão de conceitos,
a caminho da sedução

Prefácio

Eleição

Predestinação

Livre-arbítrio[/box]

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