“127 Horas” conta a história real de um jovem aventureiro chamado Aron Ralston que todos os finais de semana pega a sua bike e sua mochila e vai se aventurar no Grand Canyon. Aron faz o tipo aventureiro machão, muito seguro de si e cheio de energia pra gastar correndo,pedalando e escalando em qualquer lugar que lhe aprouver. Até que chega um fim de semana, e Aron vive uma aventura diferente de todas que já viveu. Dirigido por Danny Boyle, e interpretado por James Franco (Planeta dos Macacos – a Origem) o filme conta com uma trilha sonora simplesmente fantástica e uma fotografia que transporta qualquer espectador para as entranhas do coração empoeirado do Arizona. Tomadas aéreas e longínquas do Grand Canyon aparecem durante grande parte do filme. Uma história de aventura, soberba, imprevisibilidade e arrependimento. Além de ser uma obra de arte magnífica, é também um retrato perfeito de 1Coríntios 10.12. (“Aquele que está de pé, cuidado para que não caia.”) Veja o trailer abaixo:
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ZONA DE SPOILERS
Como disse anteriormente, a história de Aron é a ilustração perfeita de 1Coríntios 10.12. Aron, num fim de semana, acorda se sentindo extremamente bem para mais uma nova aventura. Prepara sua mochila com água e alguns lanches, calibra os pneus da sua bicicleta e foge rumo as montanhas, sem avisar ninguém. Se acidentes acontecerem, ele é o cara que pode resolver qualquer problema, afinal, habilidade e técnica ele tem de sobra, e os equipamentos ele os conhece como ninguém. Aron é totalmente auto suficiente para se safar de qualquer perigo. Mas nesse dia, o imprevisível acontece. Aron pisa numa pedra, desaba numa fenda, e seu braço é preso pela própria pedra em que ele pisou com tanta segurança. Aron fica preso por 127 horas nessa fenda. E ali, sentindo o frio desértico, a chuva, a ausência quase que total de luz solar, comida e água, Aron comete atitudes extremas para alongar seus dias na terra. Tendo a certeza de morte, Aron tem a oportunidade de ali mesmo rever todos os erros cometidos em toda a sua vida. É um filme que fala de nós, que por vezes somos tão seguros de nós mesmos; prepotentes, autosuficientes, preparados pra encarar qualquer coisa nessa vida e petulantes a ponto de negar qualquer medida de segurança ou ajuda da parte de Deus e dos outros. E é claro, a vida gosta de ensinar a estes, quais são as regras do jogo. Um dia a casa cai pra todo mundo. E nesse dia, felizes são os que sabem que podem cair, mas sabem também que existe socorro numa Rocha chamada Jesus Cristo e que podem contar com Ele.
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