As vezes eu não aceito o perdão de Deus; as vezes eu quero mais é saborear o pecado, cair de boca e aproveitar aqueles segundos de prazer que o pecado me traz; eu quero esquecer o que é graça, esquecer que o que eu tou fazendo pode ser feito de um jeito muito melhor; quero esquecer que tudo aquilo que é construído lentamente, dentro do propósitos de Deus, dura muito mais e faz diferença, não só pra mim, mas na vida de muitas pessoas.
As vezes eu não quero saber, eu me deixo levar por maldito, quero mais é deixar rolar…
Esse maldito, vêm me seduzir, vêm encher meu saco, vêm me prometer aquela ilusão, vêm me convencer que essa é última vez, que depois dessa nunca mais — aquela saideira, só pra comemorar… Maldito, me enganou mais uma vez…
Essa carne que me contraria, esse ego que não se educa, esse perdão que não me convence. Porque eu insisto nessas trevas? Porque eu não vou par luz, cair nos teus braços?
Pecado, porque você não vai embora? Graça, porque eu não vivo só contigo? Perdão, porque eu te nego tanto? Meu Deus, porque eu insisto em viver sozinho?
Meu Deus, porque eu sofro tanto? Porque eu ouço essa voz que eu sei que é enganosa? Porque eu insisto em saborear esse negócio que só me afasta de Ti, que só me destrói, que tem prazer em me ver chorando e sofrendo?
Porque meu Deus, porque?