Meu nome é Giancarlo Marx e hoje eu vou falar sobre o tema Guiado por Deus.
Eu sou dessas pessoas que mora numa cidade e trabalha em outra. Faço isso há cerca de 15 anos. Numa determinada fase da vida, viajava 3 horas e meia para ir para o trabalho, e 3 horas e meia para voltar para a casa. E uma das coisas que faço pra passar o tempo na estrada, além de ler (bendito seja o Kindle), ouvir música e podcasts, é reparar nas frases de para-choques e adesivos de caminhões. Uma das frases mais recorrentes é a clássica “Dirigido por mim, guiado por Deus”.
A figura divina como co-piloto de um caminhão definitivamente me faz pensar sinceramente num Deus que colabora com o homem. E ao pensar nisso, me lembro do texto de Mateus 11:28-30:
“Venham a mim todos vocês que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso. Tomem sobre vocês o meu jugo. Deixem que eu lhes ensine, pois sou manso e humilde de coração, e encontrarão descanso para a alma. Meu jugo é fácil de carregar, e o fardo que lhes dou é leve”.
Nesta passagem Jesus refere-se à imagem de um carro de tração animal, com dois bois puxando. O jugo, também conhecido como “canga”, é uma pesada peça de madeira que une os dois animais na tarefa de puxar o carro com a carreta ou o arado, aqui chamada de “fardo”.
Não sei se você já ouviu falar nisso, mas a forma mais eficaz de domar um boi jovem e acostumá-lo ao trabalho, é colocando junto com um boi mais velho e manso. O boi manso vai acompanhar pacientemente o passo do boi mais novo. Vai submeter-se ao seu ritmo, e não irá forçá-lo demais. Vai parar quando ele parar. Acelerar quando ele acelerar.
Diferente do que acontece se você colocar dois bois jovens e rebeldes juntos. Cada um vai querer impor ao outro seu próprio ritmo e direção. Via de regra ambos vão se ferir, e muito tempo será perdido no transporte dessa carga com este trabalho e peso extras.
É sobre isso que Jesus está falando quando diz sobre si mesmo: sou manso e humilde de coração.
O mestre não se coloca na condição do condutor do carro de bois, mas sim de um simples trabalhador como nós. Um boi que caminha ao nosso lado, no nosso ritmo, respeitando nossas limitações e nos ensinando a fim de que nos tornemos também mansos e humildes, para ensinarmos outros.
Neste sentido a frase de caminhão faz todo sentido.
Co-laborar. Trabalhar junto.
Pense num chapa experiente. Que conhece as estradas todas como a palma de sua mão. Sabe desviar do trânsito, tomar atalhos, e evitar pedágios muito onerosos. Sabe dar os melhores nós e carrega o caminhão com a agilidade de um atleta olímpico. Ele colabora com o motorista. Trabalhar com um parceiro desses é o sonho de qualquer caminhoneiro.
Jesus de fato nos convida para uma parceria. Isso não significa que deixaremos de trabalhar. De modo algum. O fato é que ao trabalhar na colaboração dele não seremos fatigados, mas o nosso trabalho se tornará em descanso para a alma, com um jugo fácil, e o fardo parecerá impressionantemente leve.
Esta é a parceria na qual ele assume total responsabilidade e todo ônus. Enquanto você é alentado com sua doce, incomparável e revigorante presença.
E o que você precisa fazer?
Tome o jugo dele e aprenda com ele.
E quando estiver diante de qualquer trabalho que te pareça penoso demais lembre-se: o seu parceiro é dos bons.
Um forte abraço e até o próximo Ampulheta.
PARTICIPANTES:
– Giancarlo Marx
COISAS ÚTEIS:
– Duração: 05m00s
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CITADOS NO PROGRAMA:
– Mateus 11:28-30
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