Meu nome é Giancarlo Marx e hoje eu vou falar sobre o tema “Fake News”.
Se você participa de algum grupo de Whatsapp da família, provavelmente já é bem escolado nesse assunto. Aquelas mesmas pessoas que até outro dia lhe diziam: “Não acredite em tudo o que escuta na rua, moleque!” ou então “Menina, como você é inocente!” agora compartilham sem filtro toda e qualquer notícia bizarra que chega aos seus smartphones. Parece até que seus pais, tios e avós foram substituídos por clones alienígenas, ou possuídos por alguma entidade etérea.
Mas e nós? E eu, e você? Confessa, vai! Quem nunca compartilhou uma fakenews?
Em Provérbios 18:8, Salomão descreveu bem a relação que temos com este guilty pleasure:
“Calúnias são petiscos saborosos que descem até o íntimo de quem ouve”.
Ah, como é bom difamar aquela religião que a gente não gosta. Aquele grupo social que quer enredar nossos filhos. Ou então aquele político que a gente sabe (com certeza) que não presta. Parece até uma forma bem justa de promover o bem. Afinal, como diriam os antigos, uma mentirinha não faz mal a ninguém.
Será mesmo?
Se formos recorrer à Lei de Deuteronômio, no capítulo 19, vamos conhecer qual a pena para quem testemunhasse algo do qual não tinha tanta certeza. É o que a bíblia chama de “falso testemunho”.
“Se a testemunha fez acusações falsas contra seu irmão israelita, apliquem-lhe a sentença que ela planejava para a outra pessoa. Desse modo, vocês eliminarão o mal do seu meio”.
“Não tenham pena do culpado. Sua regra deve ser: vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé”.
Imagine um tribunal, em que uma testemunha é chamada. Esta testemunha acusa falsamente o outro de um crime passível de morte. Assim que fosse descoberta a mentira, quem deveria morrer seria quem deu o falso testemunho, enquanto que o réu sairia livre. De mesmo modo, caso a calúnia pudesse resultar na perda de uma mão do caluniado, o caluniador é que seria punido com a perda da mão, e assim por diante. Isso demonstra o quão grave é dar testemunho de alguém.
Será que temos tanta certeza de tudo aquilo que temos testemunhado contra outras pessoas?
Paulo coloca esta questão aos crentes de Éfeso fazendo duas recomendações:
“Portanto, abandonem a mentira e digam a verdade a seu próximo, pois somos todos parte do mesmo corpo. E “não pequem ao permitir que a ira os controle”. Acalmem a ira antes que o sol se ponha, pois ela cria oportunidades para o diabo.” – Efésios 4:25 a 27
Então a primeira recomendação é, quando bater aquela vontade de compartilhar uma notícia que pode ser falsa, pare e pense por um minuto: Eu estou sendo controlado pela ira? Caso a resposta seja positiva, acalme-se, e não dê oportunidade ao diabo.
Mas o texto não fica por aí. Ele ainda faz uma segunda recomendação: dê testemunho da verdade.
Nós fomos chamados a testemunhar aquilo que vimos e ouvimos. O que no nosso caso deveria significar falar daquilo que temos vivido como discípulos de Cristo.
Segundo as palavras de Jesus, registradas em Atos 1:8, “Vocês receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em toda parte: em Jerusalém, em toda a Judeia, em Samaria e nos lugares mais distantes da terra”.
Pelo visto, vivemos um momento bastante propício para darmos testemunho. E aí, qual será o seu?
Um forte abraço e até o próximo Ampulheta.
PARTICIPANTES:
– Giancarlo Marx
COISAS ÚTEIS:
– Duração: 05m39s
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CITADOS NO PROGRAMA:
– Provérbios 18:8
– Deuteronômio 19
– Efésios 4:25 a 27
– Atos 1:8
OUÇA O PROGRAMA PELO YOUTUBE:
– Fake News | Ampulheta 17
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