Estilo construtivo de DEUS - Crentassos Produções Subversivas

Estamos vivendo um tempo de muita realização, de muito

empreendedorismo.

A humanidade talvez nunca teve a sua disposição tanto recurso para empreender, para realizar.

Não há limites para o empreendedorismo humano. Tanto é verdade que isso foi o mote de BABEL. Uma construção humana que impressionasse o próprio DEUS. Algo que representasse um marco para as futuras gerações.

Hoje fazemos isso com nossa espiritualidade, um canteiro de obras que nos justifique, que nos perpetue. Daí fizemos essa torre de tijolos, de coisas iguais, formatadas, moldadas. Realmente não há limites para o que somos capazes de fazer, porem o resultado disso sempre termina em confusão, dispersão, soberba, vaidade, competitividade e ao fim de tudo não conseguimos mas ouvir o que o outro está falando, a paciência vai embora, não se consegue estar no mesmo lugar que o outro, porque todo mundo fica grande demais, os espaços ficam pequenos demais.

Porem Deus como artesão, parece que não gostar desse empreendedorismo todo, pois resolveu trabalhar diferente, não escolhendo tijolos uniformes, estáticos e sem graça. Optou-se por pedras irregulares, cheias de pontas, protuberâncias e tamanhos variados ainda que muros se levantassem com maior facilidade pela primeira opção. (tijolos)

Muitos duvidaram que de tais matérias primas tão disformes pudesse ser levantada uma edificação eterna. Afinal de contas, pontas se chocariam, pedras se feririam mutuamente e não parariam em pé umas nas outras. Por tanto, que se fale da argamassa do amor. Que une tais pedras tão diferentes e que permite a diferença sem o choque que fere. Que faz, por fim, nascer de matérias individualmente particulares, fortes muros alicerçados na Pedra principal.