Nos últimos anos, pelo menos pela internet, é possível ver um crescimento no interesse do estudo da Bíblia e de deixar isto explícito. Vemos páginas relevantes e irrelevantes, movimentos que estão trazendo um ar (ainda que proporcionalmente, mínimo) novo para a Igreja e aos poucos fazendo com que ela pense. Isto tudo é algo positivo, mas este crescimento indica uma união? E quando falo de união, não me refiro a união debaixo de um mesmo guarda-chuva teológico ou ideológico. Não uma união sob um mesmo gosto musical ou partido político.
Não importa se seu amiguinho é petista, tucano, coxinha ou marxista cultural. Não importa se ele é calvinista, arminiano, molinista ou wesleyano. Não importa se ele acha que o modelo ideal de igreja é episcopal ou autônoma. Se ele compreende o sacrifício de Cristo, ele é seu IRMÃO.
E isso não é de hoje.
Meus irmãos, fui informado por alguns da casa de Cloe de que há divisões entre vocês. Com isso quero dizer que cada um de vocês afirma: “Eu sou de Paulo”; “eu de Apolo”; “eu de Pedro”; e “eu de Cristo”. Acaso Cristo está dividido? Foi Paulo crucificado em favor de vocês? Foram vocês batizados em nome de Paulo?
(Primeira carta de Paulo aos Coríntios 1:11-13)
É nossa responsabilidade sim estimular o próximo a um exercício de uma fé sadia, responsável e bíblica. Mas nunca esteve e nunca estará em nossa responsabilidade declarar a plenos pulmões que quem votou em um partido nunca foi salvo ou quem adota certa corrente teológica está com o passaporte carimbado pro inferno.
Muita gente ama destacar os cinco solas para sintetizar a fé reformada, mas esquece que um desses cinco é o Solus Christus.