Assunto muito discutido hoje em dia entre fóruns de internet e militantes da vida real, o parto humanizado é, o qual é entendido por muito como um parto que se dá num ambiante com pouca luz, musica suave e pessoas falando manso para tratar com a gestante, minimizando a real urgência de uma mudança na mentalidade dos profissionais envolvidos com esta área assim como de todos os brasileiros, apontando para a realidade de que as necessidades efetivas da mulher e do bebe devem ser atendidas e não limitadas por uma atitude mercantilista que diminui um evento que é traumático e sublime, a apenas um negocio realizado de maneira mecânica por profissionais que não tem qualquer responsabilidade com o bem estar dos verdadeiros protagonistas, Mãe e filho.
No Brasil, a maioria dos partos é realizado a partir de cesarianas, onde as crianças são arrancadas de maneira anti-natural de dentro das mulheres para agilizar a “linha de produção” e muitas vezes, com praticas que abusam e constrangem as mulheres causando nalguns casos problemas psicológicos e até físicos nelas e nas crianças.
Na vida cristã, a analogia de um parto é utilizada muitas vezes para fazer referencia ao processo que começa na evangelização e vai culminar num cristão maduro e capaz de caminhar por suas próprias pernas. a Igreja que evangeliza e se preocupa com a vida das pessoas, se dispõem a cuidar, a estar junto e a tratar das necessidades, respeitando cada momento, cada limite, sendo cuidadosa.
Mas uma mentalidade que rompe com a logica de que os protagonistas dessa relação são, a comunidade que abraça e o novo convertido acaba por atropelar por completo e romper, tratando agora, o acesso ao seio da família de Cristo como um negocio que precisa dar lucro na relação ilusória de conversão PESSOA/CULTO. A maneira como a igreja contemporânea tem tratado o evangelismo e discipulado é uma cesariana que força a saída dos futuros cristãos em nome do lucro que é expresso, vergonhosamente em DINHEIRO e PODER das igrejas gigantescas.
Muitos desses “novos cristãos” acabam por se tornar qualquer coisa, menos cristãos, pois tiveram seu processo gestativo interrompido por um ato de violência e falta de respeito que gera traumas e a eminente impressão que ainda está faltando alguma coisa.
Nos posicionemos no fronte de luta pela vida e dignidade das mulheres, crianças, igrejas e cristãos…