De certa poderíamos verificar a atuação ao longo da historia da igreja de duas maneira bem distintas, a saber, sua FORMA e seu CONTEÚDO. Sobre o conteúdo, o que define a igreja como , CRISTÃ de fato, este é imutável, intransferível e de modo algum pode ser tocado com a pena de descaracterizar a igreja, amputado o corpo de Cristo. essa imutabilidade se mostra no credo dos apóstolos, Crer que Deus é todo-poderoso, que Cristo Jesus é seu único Filho e nosso Senhor, nasceu da Virgem Maria de Nazaré pelo Espírito Santo e foi Crucificado por ordem Pôncio Pilatos, e sepultado, ainda assim, ressuscitou dos mortos 3 dias depois para então subir ao céu e está sentado a destra do Pai de onde, no futuro virá para julgar aos vivos e mortos; Crer no Espírito Santo, Crer que a Igreja santa é unica; Crer no perdão dos pecados; Crer na ressurreição do corpo e por fim, Crer na vida eterna. De maneira bem ampla, isso é q une praticamente todas as igrejas que se consideram evangélicas, independente do outro aspecto… o FORMATO.
Diante do FORMATO há pouquíssima determinação da parte de Cristo nos evangelhos sobre a maneira como deve seguir o ritual dos cultos, assim concluo que diante da conteúdo Bíblico, o formato é variável conforme a cultura daqueles que o cultuam. Muitas expressões de adoração apareceram ao longo da historia da igrejas desde os pais da fé até nossos dias de hoje, e muitas maneiras de cultuar a Deus pareciam, em primeira estancia, até se posicionarem em oposição uns aos outros de tão diferentes, contudo, muitas vezes com o mesmo conteúdo, com o mesmo objetivo de adorar a Deus.
O mais grave é saber que grandes divisões e grande problemas dentro da historia da igreja se deram não por um rompimento com o conteúdo, que geraria DE FATO um sisma que tornasse inviável a manutenção dos relacionamentos dos envolvidos, mas sim de acordo com a forma de se prestar culto a DEUS, musicas, trajes, rituais de modo geral, e essa triste realidade espelha um incontestável fato dentro das mais diversas expressões da fé cristã, a de que somos mais ligados e direcionados pelo formato do que pelo conteúdo.
Fatalmente, assim como nas manifestações de adoração e nas instituições eclesiásticas, temos a nos portar da mesma maneira tola e sem qualquer respaldo bíblico, com nossos irmãos da fé. Julgamos e nos apartamos daqueles que professam o mesmo credo apostólico que o nosso simplesmente por haver algumas diferenças ritualísticas entre nos e eles. Colocamos numa segunda classe de cristãos aqueles irmãos que são, de certa forma mais novos na fé, ou tem menor interesse teológico que o nosso, sem nem ao menos colocar na mesa quais são seus valores fundamentais, quais são os pontos que os fazem se considerar, também, igreja de Cristo. Nos apartamos da comunhão de alguns que julgamos inferiores por sua falta de conhecimento ou por seus rituais, aos nossos olhos, exóticos, pura e simplesmente por que nossa tolerância ao que é NÃO-EU é baixa, quase inexistente.
Jogamos o CREDO no lixo, porque não cremos, efetivamente, em uma Igreja que é SANTA e ÚNICA, e assim como o próprio lúcifer, nos consideramos muito mais mais ÚNICOS e mais SANTOS que o próprio corpo de CRISTO!