Neil Barreto no Lutando pela Igreja de 2014 disse uma frase que define a lógica de ser abençoado num contexto bíblico. Ele disse: “abençoado é quando você dá, não quando recebe”.
Essa lógica está presente em todo o texto bíblico, basta ver o retrospecto sugerido em hebreus 11.39,40, lá segundo o texto, os baluartes da fé não receberam a promessa. Equívoco? Erro? Não!
Quando compreendemos que a benção está em poder participar daquilo que Deus está fazendo (missio Dei) e assim assumir que somos filho de Deus e não mais objetos de manipulação dos deuses, subimos um degrau interessante da escala de valores: Somos participantes da obra redentora.
No salmo 23, vemos a maravilhosa mão de Deus, o supremo Pastor, que alimenta, conduz em paz, consola, protege e disciplina seus filhos. Mas vemos também que este Pai coloca uma mesa na presença dos meus inimigos e prepara um farto jantar para que eles também participem da minha conquista. Não, isso não é sabor de Mel. É mais. É reconciliação, é a capacidade divina de gerar paz na comunidade, é a possibilidade divina de ser benção para aqueles que não queriam a minha vitória e nem tão pouco que eu sobrevivesse.
As promessas não estão vinculadas aos individuos, ela está vinculada à comunidade.