Nos tempos em que os tempos começaram a ser contados, um casal chamado José e Maria iam em direção a Belém por causa de um recenseamento que tinha sido encomendo pelo governante da época. Maria estava grávida, não de José, nem de nenhum outro homem, mas do Espírito Santo de Deus. No ventre de Maria florescia a luz que iria libertar os homens da escuridão que imperava em toda a criação desde a queda de Adão.
Essa luz andou com os pés descalços pelo chão sujo da Galileia, encantou multidões com suas histórias maravilhosas, teve seus pés lavados por uma prostituta que não titubeou em enxugá-los com seus próprios cabelos e lavou os pés daqueles que o chamavam de mestre.
Essa luz foi crucificada, mas ela era tão pura, tão bela, tão divina que nem a morte foi capaz de apagá-la. Essa luz brilha até os dias de hoje e continua por aí, iluminando a vida daqueles que a encontram.
[box type=”default” size=”medium”]De quando em quando tenho a oportunidade de usar algum texto meu pra algo mais honroso, tipo pra um culto. O texto acima foi usado como introdução de uma peça de teatro apresentado pelo grupo de adolescentes na comunidade que participo. O texto ficou bom, mas minha interpretação, devido a falta de preparo e o nervosismo, ficou horrível, fazer o quê? [/box]
Kyrie eleison