[dropcap]O[/dropcap] que fazer quando nossa prisão é nossa própria mente? Quando não podemos confiar em nossos instintos? Em um drama intensamente humano, inspirado nos eventos da vida de um gênio de verdade – o matemático John Forbes Nash Jr. Nascido numa família de classe média numa pequena cidade de West Virginia, ele fascinou o mundo intelectual há mais de 50 anos com uma surpreendente descoberta. Seu trabalho pioneiro sobre a “teoria do jogo” Uma mente Brilhante tornou-o o astro da “Nova Matemática” na década de 50, mas sua ascensão mudou de rumo drasticamente quando seu brilhantismo intuitivo foi afetado pela esquizofrenia. Enfrentando desafios que destruíram muitas outras pessoas com essa doença, Nash lutou com a ajuda de sua devotada mulher, Alicia, e depois de décadas de dedicação conseguiu superar a tragédia e chegou até a receber o Prêmio Nobel de 1994. Lenda viva, o matemático continua envolvido em seu trabalho até hoje. Porém no filme dirigido por Ron Howard, Nash perde todas as referências homossexuais que apresentava em sua vida, como uma prisão em 1954 por comportamento indecente. A sua doença manifesta-se antes da formulação da teoria matemática, não depois. O seu filho com Alicia não sofre de esquizofrenia, ao contrário da vida real. E, principalmente, a relação com a esposa não apresenta qualquer abalo que simbolize uma separação duradoura. Apesar das discrepâncias com a realidade o filme é extremamente válido para quem quer entender um pouco mais sobre os transtornos de nosso magno órgão! O cérebro!
FilmaSSos- Uma mente brilhante
Diretor: Ron Howard
Elenco: Russell Crowe, Jennifer Connelly, Ed Harris, Paul Bettany, Scott Fernstrom, Josh Lucas, Ned Stuart.
Produção: Brian Grazer
Roteiro: Akiva Goldsman
Fotografia: Roger Deakins
Trilha Sonora: James Horner
Duração: 134 min.
Ano: 2001
País: EUA
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Universal Pictures
Classificação: 12 anos