Meu nome é Giancarlo Marx e hoje eu vou falar sobre o tema: A Glória de Deus.
Glória é mais uma daquelas palavras que de tão transcendentais acabam esvaziadas de significado. Acredite, eu frequentemente pergunto a diversos irmãos na fé, o que é a glória de Deus. E as respostas são as mais diversas.
Pra alguns a glória é uma sensação boa, calafrio na espinha, etc. Pra outros ela é uma contrição e temor santo. Muitos não conseguem responder. “A glória é a glória, uai!”. Mas em boa parte dessas respostas o que encontro em comum é que, para a maioria das pessoas, a glória tem a ver com uma percepção humana, um sintoma, e não com Deus em si, com o que ele faz ou com o que ele é.
Ao olhar para um presépio, nesses nossos dias natalinos, reflito sobre aquele episódio em que a glória desceu à terra. Uma criança que foi parida num abrigo feito para animais rústicos, e dormia no coxo onde esses animais se alimentavam. Ali estava a glória.
Provavelmente não se tratava de um neném branquinho, de bochechas rosadas e cabelos encaracolados, como os do presépio que observo agora. Mas sim de um recém-nascido (quem já viu um sabe do que estou falando). A palha da estrebaria não brilhava como a do presépio. Os animais não saudavam Jesus. Maria, até onde eu sei, a única mulher virgem que pariu um filho, não devia estar assim tão disposta quanto a figura que tenho nas mãos.
A verdadeira cena que celebramos no Natal talvez seja bem menos glamourosa do que podemos imaginar. Ainda assim, é a mais gloriosa sem sombra de dúvidas. Porque não tem calafrio na espinha, sensação boa, contrição ou temor que alcancem a gloriosa manifestação do Filho de Deus.
Eu não costumo falar disso por aqui, mas desta vez vou abrir uma exceção pra te convidar a ouvir a música Sol da Justiça, do meu projeto musical Justus et Peccator. Essa canção nasceu do alumbramento com a glória de Deus presente numa cena tão corriqueira quanto o nascimento de uma criança num barraco. Depois você me conte o que achou aqui nos comentários.
Voltando ao tema, os evangelhos contam que José e Maria, ao chegarem em Belém, não encontraram lugar para passar a noite. Porém temos que meditar um instante sobre um fato inquietante. O projeto do nascimento de Jesus estava em curso desde antes da fundação do mundo. Ou seja, o que não faltou foi tempo para Deus reservar um lugar pra que aquela criança nascesse.
Então porque é que Deus planejou, antes mesmo de criar o homem, que o próprio Jesus nasceria num abrigo de animais, sujo e sem a menor condição de acomodar um recém-nascido?
Empresto aqui as palavras do meu amigo Daniel Coelho: Jesus nasceu ali para que outra criança não precisasse nascer ali. Seu primeiro ato como ser humano encarnado foi substituir a dor de alguém que ficaria sem as devidas acomodações.
Desculpe se você esperava outra coisa, mas ouso dizer que esta sim é a verdadeira glória. Pelo menos esta é a glória que eu desejo que o Senhor brilhe sobre mim. A glória de libertar os presos, curar os doentes e amar aqueles que nada têm para retribuir. A glória de sentir a dor do outro. É sobre isso que se trata o Natal.
Dito isso, meu desejo é que cada um de nós tenhamos um Natal GLORIOSO! Um forte abraço, e até o próximo Ampulheta.
PARTICIPANTES:
– Giancarlo Marx
COISAS ÚTEIS:
– Duração: 05m20s
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CITADOS NO PROGRAMA:
– Música “O Sol da Justiça” da Justus et Peccator no YouTube
– Música “O Sol da Justiça” da Justus et Peccator no Spotify
– Canal da Justus et Peccator no YouTube
– Banda Justus et Peccator no Spotify
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