Meu nome é Giancarlo Marx e hoje eu vou falar sobre o tema: Olhos Bons.
Recentemente eu precisei começar a usar óculos, e só então percebi que não estava enxergando bem. Parece que a gente se acostuma muito facilmente com a perda gradual da visão, e nem se dá conta de que não está vendo com clareza. Este processo é lento, portanto imperceptível. Mas os resultados precisam ser diagnosticados e corrigidos.
Já mencionei algumas vezes aqui a passagem em que Jesus disse que os seus discípulos seriam a luz do mundo. Mais do que isso, ele os comparou a uma cidade construída no alto de uma montanha. Um local com destaque, segundo as palavras dele mesmo, onde seria impossível esconder esta cidade.
Na figura apresentada por Jesus, no entanto, a evidência desta cidade não a transforma num alvo (como se deveria esperar). Pelo contrário, o mestre afirma ali que todas as pessoas que cercam esta cidade glorificariam ao pai que está nos céus ao contemplarem a luz desta bela cidade cintilando sobre a montanha.
Ao observar esta imagem e compará-la com a igreja, preciso confessar minha incompreensão.
Parece que não estamos falando sobre a mesma coisa. Tudo o que eu vejo à minha volta são críticas ferrenhas da sociedade à igreja. Pois a contraparte também faz o mesmo. Parece que a mensagem da igreja consiste em criticar a sociedade secular.
Apresenta-se então uma dicotomia. A igreja sagrada, e a sociedade profana. A sociedade racional e a igreja espiritual. Daí eu tenho que perguntar: Quando é que eles vão começar a glorificar a Deus por causa da gente?
Mas talvez o problema não esteja na igreja (e nem mesmo na sociedade). Talvez o problema esteja em mim. O que me leva a outra fala de Jesus:
“Seus olhos são como uma lâmpada que ilumina todo o corpo. Quando os olhos são bons, todo o corpo se enche de luz. Mas, quando os olhos são maus, o corpo se enche de escuridão. E, se a luz que há em vocês é, na verdade, escuridão, como é profunda essa escuridão!” – Mateus 6:22,23
Se meus olhos não vêem perfeitamente, eu não serei luz. Serei trevas (e trevas profundas, segundo o texto).
Assim como os meus olhos carnais eram incapazes de perceber que já não conseguiam captar a luz como antes e que eu precisava de óculos, assim também meus olhos espirituais podem estar opacos, sem que eu perceba isso.
E como é que eu posso diagnosticar meu astigmatismo espiritual? O texto dá a deixa: É só analisar se o seu corpo tem sido luz.
Com que frequência as pessoas que te cercam glorificam a Deus pelas obras que Ele opera através de você? Se isso não for uma constante, é provável que tenhamos aí um problema.
E como podemos corrigir isso?
Bem, graças a Deus não precisamos de receitas ou de óculos, e muito menos lentes de contato ou cirurgias. Para ter olhos bons é preciso antes de tudo olhar aqueles que nos cercam com uma certa dose de complacência. Isso significa julgar menos e amar mais.
Sabe aquele nosso costume de procurarmos defeitos nos outros que nos permitam ficarmos mais confortáveis com os nossos próprios pecados? Pois é. Esse é o tipo de coisa que embaça nossa visão e transforma nossa luz em trevas (densas).
E se tudo o que vemos ao nosso redor são trevas, talvez tenhamos ido longe demais, e seja o momento de clamar como Elizeu: Senhor, abra os olhos do moço para que veja! E então podemos ter os nossos olhos curados, nossa visão restaurada e nossa luz irradiando a graça do Senhor. Para que o mundo veja, e glorifique ao Pai que está nos céus.
Abrace este desafio hoje: ter olhos bons, para ser luz e então glorificar a Deus.
Um forte abraço, beijos de luz e até o próximo Ampulheta.
PARTICIPANTES:
– Giancarlo Marx
COISAS ÚTEIS:
– Duração: 05m35s
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CITADOS NO PROGRAMA:
– Mateus 6:22-23
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