Borboletas

A borboletas-monarca (Danaus plexippus), de ampla disBorboletas-monarca-inverno-mexico- NatGeotribuição nas Américas provavelmente são nativas de Portugal, têm cerca de 70 mm de envergadura, asas laranjas com listras pretas e marcas brancas. Pergunta típica de leitor para a tela do PC neste momento: Tá, e daí?

Daí que durante a ciclo de vida desta borboleta, a exemplo de muitas outras, existe uma fase em que ela passa por uma metamorfose complexa para deixar de ser uma lagarta faminta de outrora e passar a ter asas, cores vivas e uma nova aparência que em nada lembra a sua anterior. Durante este processo vários são os fatorem biológicos envolvidos para que aconteça a mutação, mas em seus últimos momentos dentro de seu casulo (feito por ela mesma para abriga-la nesse período) ela precisa dispender muita energia para ver-se livre. A saída do casulo requer muita energia e uma série de movimentos força a pele velha contra a direção oposta à cabeça. Os movimentos são lentos, porém fortes e pontuais. O tempo de transformação e emersão é bem variado em cada espécie. Assim que a borboleta provoca as rachaduras no casulo começa a fazer resistência para sair pelo lado fragilizado. Quando se está completamente livre, expande as asas para bombear o líquido hemolinfático para as veias da asa aguardando então o endurecimento destas que lhes permitirão voar. O fato é que se em um momento de compaixão de nossa parte resolvermos ajudá-la isso será danoso. Sem o trabalho para se desprender de sua antiga morada nossa amiguinha nasceria fraca, com deformidades e sem a vascularização adequada.

Gostamos de reclamar de nossos problemas e logicamente almejamos sempre por dias tranquilos, mas é justamente durante os infortúnios que somos refinados. Exemplos?? Suas sinapses cerebrais tendem a aumentar quando se está diante de um problema que necessita de solução, árvores em terras escassas em água aprofundam suas raízes para buscá-la fortalecendo-se assim contra tormentas e vendavais. Deus quando permite que vivamos conforme nossas escolhas assumindo as consequências totais por elas nos fortalece não só o corpo mas o caráter.  Sendo assim por mais que seja sofrível, questionável e até mesmo cruel o período de “tribulação” é necessário e vital.

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