No entanto, duas semanas depois, recebi um email com a foto de Vikas, um menino de seis anos, e a história que lhe tinha acontecido. Durante o terremoto, sua casa tinha desmoronado sobre ele, esmagando ambas as pernas e ferindo a mãe. Sem nenhum cuidado médico imediato, quando a ajuda finalmente chegou, dias depois, amputar era a única opção. Para salvar sua vida, uma equipe médica de socorro da Coreia amputou suas pernas. Incapaz de caminhar, Vikas só podia engatinhar ou ser carregado por toda a parte por sua mãe ou seu pai.
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Perguntei a nossa equipe da Índia se podíamos ajudá-lo. Obtemos a resposta que ele necessitaria de outra cirurgia e, em seguida, de uma prótese. O custo seria de 300 dólares; será que o escritório dos Estados Unidos autorizaria a despesa? Foi o que perguntaram.
“Não” eu respondi. “A Visão Mundial não pagará por isso; Rich Stearns pagará por isso.” Percebe? Isso era real. Sem dúvida, na minha posição na Visão Mundial eu já fazia mais do que maioria das pessoas podem fazer para ajudar crianças carentes. Mas Deus queria mais do que programas institucionais e respostas estratégicas; queria que fosse tão pessoal para mim quanto é para ele. As crianças não são estatísticas para Deus. E assim, enviei o dinheiro.
Richard Stearns, diretor da Visão Mundial americana no livro A grande lacuna, a omissão que compromete a missão.
A imagem que ilustra o post é uma pintura indiana de 1605.