Banksy e nós.

   Mais um ano prestes a se findar. E entre o que foi bom e nem tão bom, vida e tempo seguem sua ciranda sem pausas. Dois irmãos, despreocupados, ingênuos, brincalhões e muitas vezes, irônicos, vida e tempo são essas duas crianças pequenas que brincam no jardim da existência de todas as coisas. Não dormem nunca, tal como crianças, suas forças nunca se esgotam. Não tem horário para “ser”. Simplesmente são. O ano que vem poderia ter sido ontem ou só daqui a dois dias. Mas por convenção, é daqui a pouco. Nada mudou ao mesmo tempo em que tudo pode mudar. Meus votos são de que nesse novo ano, a gente se permita ser mais amigo desses dois; tempo e vida. Eles não precisam de amigos, mas nós precisamos deles. Lembra que a vida não gosta de ser reduzida, simplificada ou anulada pelo nosso egoísmo, e o tempo adoece na ausência da liberdade e da compaixão. Lembra que tempo e vida, se desapontam quando limitados, pressionados ou reduzidos pela nossa mesquinhez. Que ainda hoje, sejamos mais Cristo e menos nós. Mais ouvidos e menos língua. Menos crítica, mais participação. Menos exigência, mais auto-doação. Menos “mimimi” e mais construção. Porque aqui, uma boa história sobre a vida e o tempo, a gente não conta. A gente faz.

[box type=”default” size=”medium”] A arte acima é do misterioso “Banksy”, grafiteiro que até hoje em 20 anos, ninguém descobriu sua real identidade. [/box]

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