
Ladrões não assaltariam bancos, mulheres no cio não largariam fetos por aí, os senhores de Wallstreet não seriam uns “hijos de puta”, e crentes não falariam palavrões no twitter se não houvesse liberdade. Ninguém seria o que é. E é verdade que Deus poderia hoje mesmo dar um tiro certeiro na cabeça dessa velha e criar um exército de santarrões. Se o fizesse, frustraria imediatamente todo e qualquer ladrão de galinha por exemplo (imaginou a cena?) Ou quem sabe milhões de bebês ensacolados apareceriam novamente nas portas das casas onde nasceram. E o “Porra” que sai da boca de um crente de repente se tornaria, do nada, somente o mais belo acróstico sobre amor de todos os tempos. Quem dera Deus assassinasse a liberdade…”Ah Deus, porque já não mataste essa bruxa?”
Não. Deus ama essa coisa chamada “Liberdade”. Sem ela seria impossível falar %$# ˆ%$#* %$#&ˆ$(*&%$# %$#@*&”. Mas também seria impossível amar. Porque não existe amor forçado. Sem a liberdade não poderíamos dizer “não” ao mal e “sim” ao bem. Sem a liberdade não seria possível que ladrões, mães jovens e senhores de Wallstreet se arrependessem antes do último suspiro. E também não seria possível que nós crentes pudéssemos ser nós mesmos com Deus e com as pessoas. E o ponto é esse: o uso da liberdade para o bem deve ser algo natural e não forçado. Estou cansado de gente que odeia a liberdade porque um dia foram instruídos de que liberdade não significa ser de fato livre. Cansado de gente que força uma fé que na verdade ainda não tem. Gente que realmente acha que o não uso da liberdade convence Jesus a se negar e descer da cruz. É preciso desistir desse caminho. Porque esse não é o Caminho. E Deus certamente ama essa terrível e assustadora liberdade. Mesmo que você não simpatize muito com ela e e seus amantes…