Jimmy Walsh, um tranquilo encanador em New Jersey está ajudando a projetar a maior cascata já feita pelo homem. Com 4 mil metros quadrados e quedas d’água de 9 metros de altura esta cascata não se destaca apenas pela beleza mas principalmente pela localização, a região central de uma das maiores metrópoles da atualidade. Porém, o fato de maior relevância encontra-se em esta cascata estar exatamente no “Marco Zero”, o ponto onde cada uma das torres gêmeas se erguia. As cascatas são rodeadas por um parque de 65 mil m² bem no lugar onde dez anos atrás Jimmy perdeu sua mãe Barbara P. Walsh no atentado que vitimou 2.983 pessoas deixando inúmeras famílias com uma pergunta tão simples quanto irresoluta: Porquê?
Barbara 59 anos havia conversado as 08h30min com seu marido ao telefone naquele fatídico dia discutindo que carne faria para o jantar. Quando seu marido retornou a ligação pouco depois na esperança de solucionar algumas dúvidas sobre a ocasião já era tarde demais. Um avião pilotado por um grupo terrorista acertara em cheio o andar ao qual ela se encontrava. Seu corpo nunca foi encontrado.
Antes que haja uma enxurrada de acusações de leitores que acham que os E.U.A. tem “culpa no cartório” por se acharem os “Xerifes” do planeta. Ou ainda alguns que podem estar dizendo que eu não deveria defender um país que faz o que eles fazem nas guerras que travam, quero deixar uma coisa bem clara: Nenhuma vida deveria ser ceifada por nenhum motivo violento, por ausência de tratamento, abandono ou fome. Quando assisti alguns documentários a respeito do 9/11 confesso que estava endurecido pelo sentimento antiamericano que nutro desde minha adolescência. Mas ver os rostos da dor, saber que aquelas pessoas tinham famílias e imaginar como a vida delas mudou em questão de minutos me fez refletir e amadurecer no sentido mais direto da palavra.
Vários trabalhadores deram suas vidas para que fosse construído um memorial para que as vítimas deste atentado não fossem esquecidas. Como Brian Lyons que, depois de perder o irmão nos atentados, deixou o emprego para passar nove meses no local, procurando seus restos mortais. Como o corpo jamais foi encontrado, Brian decidiu ficar e participar da reconstrução — “do primeiro ao último parafuso”, como costuma dizer. Outras tantas vidas foram salvas por homens e mulheres corajosos que, contra todo o instinto de autopreservação correram em direção à imensa pilha de escombros para que as vítimas tivessem a oportunidade de viver. Como aconteceu com William Jimeno que foi uma das testemunhas dos ataques 9/11. Este policial latino de 43 anos sobreviveu sob os escombros do centro comercial subterrâneo nas Torres Gêmeas.
Nascido em Barranquilla e criado em Nova Jersey, é um dos poucos sobreviventes dos atentados que conseguiram escapar dos montes de aço e concreto. Ele e o sargento John McLoughlin, da Autoridade Portuária de Nova York. Conta que a data foi um dia trágico para os Estados Unidos, mas que em meio ao caos e à tragédia, as pessoas permaneceram unidas. “Dentro daquelas torres, havia muito amor e muita gente se ajudando” recorda. Atualmente, Jimeno mora em Nova Jersey e se aposentou por invalidez devido aos múltiplos ferimentos que sofreu.
Nascido em Barranquilla e criado em Nova Jersey, é um dos poucos sobreviventes dos atentados que conseguiram escapar dos montes de aço e concreto. Ele e o sargento John McLoughlin, da Autoridade Portuária de Nova York. Conta que a data foi um dia trágico para os Estados Unidos, mas que em meio ao caos e à tragédia, as pessoas permaneceram unidas. “Dentro daquelas torres, havia muito amor e muita gente se ajudando” recorda. Atualmente, Jimeno mora em Nova Jersey e se aposentou por invalidez devido aos múltiplos ferimentos que sofreu.