Não me mate de vergonha – Preso dá cheque sem fundos para pagar fiança

Preso dá cheque sem fundos para pagar fiança

Pastor e empresário, Wladimir Furtado tenta arrecadar 109 mil reais para não voltar à cadeia. Ele é dono de empresa de fachada que recebeu 2,5 milhões



Um dos presos na Operação Voucher da Polícia Federal (PF) – que, na semana passada, desmontou um esquema de fraudes no Ministério do Turismo – deu um cheque sem fundos para pagar a fiança de 109 mil reais e deixar a cadeia. Agora, Wladimir Furtado, que é pastor evangélico, tenta arrecadar o dinheiro junto a familiares, amigos e fieis da Assembleia de Deus Casa de Oração Betel, em Macapá (AP).

“A gente não tem condições de arcar com um valor desses, que é muito alto. A gente está pedindo um pouquinho para cada um”, explicou a mulher dele, Darley Furtado, ao site de VEJA. Furtado é dono da Cooperativa de Negócios e Consultoria Turística (Conectur), empresa de fachada sediada na periferia de Macapá, que recebeu 2,5 milhões de reais do Ministério do Turismo em um convênio apontado como fraudulento pelo Tribunal de Contas de União (TCU) e pelo Ministério Público Federal (MPF).
Apelo – O relógio joga contra o pastor-empresário: ele precisará reunir os 109 mil reais (200 salários mínimos) ainda nesta segunda-feira se não quiser voltar à prisão, de onde saiu na madrugada de sábado. Por isso, Furtado fez nesta segunda-feira um apelo por doações em uma emissora de TV do Amapá.
Furtado nega envolvimento em fraudes: diz que as irregularidades, se aconteceram, são de responsabilidade do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestutura Sustentável (Ibrasi) – centro das investigações da Operação Voucher, da Polícia Federal (PF). Ele também nega ter afirmado que a deputada Fátima Pelaes (PT-AP) lhe pediu que assinasse o milionário contrato suspeito.
O empresário foi preso na terça-feira junto com outras 35 pessoas que operavam um esquema de desvios em contrados do Ministério do Turismo.
Veja a notícia completa no site (Revista Veja).
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Algumas coisa me chamaram a atenção nesse notícia.


Trata-se de um Pastor-Empresário. Tão badalado nestes últimos tempos, o termo pastor-empresário tá virando moda entre algumas igrejas  grandes por aí. Mas o que esperar de pastores-empresários? Virou moda que alguns de orgulhem disso, mas pelo que entendo, a dependência de Deus já não é tão importante. Afinal, estes possuem modernas técnicas administrativas para fazer com que sua igreja cresça. Planejamento estratégico, divulgação, marketing de massa, palavras estas que não se encaixam no Evangelho de Cristo, mas que são usados com mais frequência ultimamente. Esqueceram de basear sua trajetória no versículo que fala que quem dá o crescimento é Deus.
Talvez esse pastor nem tenha tanta culpa como está se alegando, mas o certo é que quando as pessoas por aí sabem de mais um escândalo no meio evangélico. Fica difícil retomar o conceito de que se havia há vários anos atrás, de que crente que era crente era honesto, que se podia confiar de olho fechado. Hoje tem gente que não é “crente” e que é mais honesto e ético aos olhos da Palavra de Deus do que pessoas que perambulam pelos corredores eclesiásticos por aí. Tem tanta gente que se diz crente e que tá enrolado em ações de improbidade administrativo, corrupção e outros que dá nojo. E pagam de boas pessoas. E o povo ainda votam nesses cretinos.


Agora, ter uma empresa de fachada! Fala sério! Tá virando moda também. Portanto fique de olho quando vê que seu pastor é empresário. A empresa dele pode estar gerando lucro às suas custas. Melhor dizendo, o negócio dele pode estar alavancado em desvio e lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, corrupção ativa ou passiva e tantas outras falcatruas a disposição desses caras. Cuidado.


Para aqueles que se identificam com o Evangelho só resta a tristeza e vergonha de ver tudo isso acontecendo. Lamentável!
Soli Deo Gloria
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