Xenofobia, democracia e outras ias da vida… #002

Salve Salve Crentassos…

Segundo a Santa Madre Cesta de Informações Wikipédia o termo Xenofobia do grego ξένος, translit. xénos: “estrangeiro”; e φόβος, translit. phóbos: “medo.” Significa:
”Medo irracional, aversão ou a profunda antipatia em relação aos estrangeiros, a desconfiança em relação a pessoas estranhas ao meio daquele que as julga ou que vêem de fora do seu país. Mas ela também pode se manifestar na forma de “exaltação acrítica de outra cultura” à qual se atribui “uma qualidade irreal, estereotipada e exótica. A xenofobia pode ter como alvo não apenas pessoas de outros países mas de outras culturas, subculturas ou sistemas de crenças. O medo do desconhecido pode ser mascarado no indivíduo como aversão ou ódio, gerando preconceitos. Note-se, porém, que nem todo preconceito é causado por xenofobia.”
Normalmente o termo é associado a aversão a outras raças e culturas, fobia em relação a pessoas ou grupos diferentes, com os quais o indivíduo que apresenta a fobia habitualmente não entra em contato ou evita fazê-lo (branco em relação ao negro, tradicionais em relação aos pentecostais, ricos em relação aos pobres, alto clero em relação ao povo, etc).
Quem tem esse tipo de fobia demonstra através de várias atitudes, como o impedimento à imigração de estrangeiros ou de pessoas pertencentes a diferentes culturas e etnias (não parece coisa de americano?), consideradas como ameaça, até a defesa do extermínio desses grupos (lembra do Hitler?). Por esta razão a xenofobia tende a ser normalmente associada a preconceitos étnicos ou ligados a nacionalidade. Estereótipos pejorativos de grupos minoritários (por exemplo: “asiáticos são sujos”, “muçulmanos são violentos”, “negros são menos inteligentes”, “europeus do norte são superiores aos europeus do sul”, “povos anglo-saxões são superiores aos povos latinos”, etc.) e conflitos de crenças podem levar um indivíduo ao ódio.
Uma vez explicado o conceito, fico a pensar se a igreja evangélica atual é xenofóbica? Poucas são aquelas que realmente se importam com pobres, que abrem as portas para o favelado, o empobrecido socialmente e economicamente, a prostituta e todos os estereótipos criados pela sociedade contemporânea insana e doentia. 
Dizem que são cristãos, mas não atentam para a Palavra de Deus. Fazem ação social como se fosse um item do check list imposto para a salvação. Mas não é isso!
O Evangelho de Cristo é permanente, não muda. Sempre traz algo novo, apesar das interpretações doentias e individualistas por parte de alguns.
É abrangente, inclusivo (Venham a mim as criancinhas, os velhos, os doentes, os cansados – de religião, de falsos pastores, da teologia da prosperidade, das unções especiais e todas as demais coisas que trazem um fardo desnecessário). 
É um Evangelho do social, mas também do Espírito. Ele quer você na integralidade do seu ser – corpo, espírito e alma – para ser usado para tocar pessoas, para transformar.
Mas se é assim, por quê a humanidade… melhor, por quê aqueles que se dizem cristãos e amam a Cristo insistem em separatismo?
Doutrinas, placas, denominações, tudo separa o ser humano ou o cristão. Há aqueles que dizem que “na minha igreja” temos uma palavra ungida, manifestação sobrenatural, essas coisas. Outros dizem, nada disso é necessário, é besteira, é coisa do velho testamento, deixa prá lá. Todo mundo certo dentro do conceito, mas todo mundo errado na essência. Tornou-se um chauvinismo eclesiástico, um fanatismo de todos os lados.
Tudo aquilo que não aponta para a cruz e para Jesus é orgulho, é falso e não leva a nenhum lugar.
Venham a mim…. disse Jesus. Ele é o sábado, é a unção, é a Palavra, é a missão, é tudo.
Fora dele há morte!
Não concordo com muita coisa que rola pelas igrejas por aí, mas precisamos voltar nossos olhos para Cristo e clamar para que Sua justiça venha limpar toda soberba, todo orgulho, tudo o que nos afasta de Dele.
Olhe para seu pares com os olhos que Jesus olharia e ame. Só isso

Soli Deo Gloria 
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