Ufa… enfim as campanhas eleitorais findaram!
Agora resta o ranço provocado por tantos debates ideológicos, xenofóbicos, teológicos e demagógicos.
Embora pense que foram as piores eleições de que me lembro, sou obrigado a concordar que a “grande festa pela democracia” teve seus méritos.
Mas acabou, quem deveria ser eleito, eleito está! Não tem como voltar atrás.
Resta saber e ficar na expectativa de as promessas feitas serão cumpridas. Espero que sim!
Mas o povo tem o dever de cobrar isso em qualquer situação, com qualquer candidato que fosse eleito.
Existe uma frase que diz que o povo tem o governante que merece. Não concordo muito com isso, mas sou obrigado a admitir que o povo tem o resultado de políticas erradas que merece, pois na sua omissão não exige aquilo que é certo, aquilo que moral e ética, aquilo que é justo.
Essas eleições mostraram um lado bom, apesar de todas as mazelas apresentadas. De que hoje é possível gritar por mais transparência. É possível colocar em pauta assuntos polêmicos, mas também podemos nos unir em prol de assuntos relevantes. Basta verificar o volume de informações que correram pela rede nesse período. Coisas boas e outras de péssimo conteúdo.
Precisamos exigir projetos sociais que visem a transformação das pessoas e de uma nação.
Políticas econômicas que visem o crescimento do país, mas com distribuição de rendas mais justa, sem onerar mais o contribuinte. Ninguém quer pagar mais impostos. Já temos uma das maiores cargas do mundo.
Ações entre os diversos órgãos existentes para termos mais segurança, saúde, qualidade de vida. Pra mim, minha família, meus amigos (sejam eles do sul ou do nordeste), ou seja todos aqueles que estão em terras tupiniquins.
Não sou contra ações populares, mas desde que não sejam populistas. O que o governo fez até agora, pra mim, está tudo certo. Mas precisa não apenas dar o peixe, mas incentivar a pescar. Dar condições de desenvolvimento sustentável para todos. Potencializar as virtudes de cada região e de seus povos. O Brasil é riquíssimo não apenas em recursos naturais. O seu povo é único, basta você viajar por aí e comparar com outras nacionalidades.
É tempo agora de diálogo entre aqueles que foram eleitos representantes do povo em prol de ORDEM e PROGRESSO do Brasil.
Desde que Sólon, o legislador ateniense na Grécia Antiga, instituiu o voto obrigatório como forma de uma reforma política o povo tem como DEVER o DIREITO de votar (sinceramente ainda não concordo com isso!), mas é isso aí.
O Cris e a Japa votaram na Dilma pelas suas convicções. Não votei na Dilma e tampouco no Serra pelas minhas… mas e daí? Democracia é isso. As decisões políticas estão com o povo, logo, cada um vota em quem mais representa seu modo de pensar.
Para aqueles que não concordam, basta lamentar ou sair do país.
Soli Deo Gloria