Ainda guardo na lembrança (não que eu seja tão velho assim) um livro sobre a história de Clive Staples Lewis (C.S. Lewis), autor de muitas obras literárias de peso para cristãos e não cristãos, que ganhei de um grande amigo (literalmente falando). Para aqueles leitores desinformados C.S. Lewis foi o autor de Crônicas de Nárnia, que foi gravado recentemente pelos estúdios Disney e que é objeto de estudo nas escolas de ensino fundamental dos Estados Unidos juntamente com O Senhor dos Anéis de J. R. R. Tolkien. Ao me deparar com a história de Lewis percebi que muito pouco ou quase nada de sua vida teve a ver com o fervor religioso que transborda de nossas igrejas hoje em dia mesmo que ele também tenha sido um cristão que, sem sombra de dúvidas, acrescentou em muito para a cultura cristã permanecendo objeto de estudo entre grandes pensadores nesta área até os dias atuais. Pois bem, onde quero chegar!? Apartir do momento em que se converteu ao cristianismo (para quem não sabe sua história sujiro que leia sua biografia pois não vou citá-la aqui) Lewis não buscou viagens missionárias, não foi para praças pregar o evangelho ne tampouco passou o resto de seus dias trabalhando dentro de igrejas, não desmerecendo qualquer uma destas atividades. Ele apenas usou seu instrumento de trabalho para glorificar a Deus. Se sou desenhista porque ao me converter deixo de fazer isso e acho que devo mudar até mesmo o meu ofício por algo mais, digamos, “ungido”?
PS: Essa regra não se aplica se você é Ladrão, Prostituta, Traficante e outras atividades do gênero.
Deus nos quer abençoando as pessoas em nossas áreas de atuação e não um fenomeno de migração intercontinental em prol do evangelho. Certa vez um autor disse: “Deus não te fará um advogado, médico ou engenheiro. Mas o tipo de advogado, médico ou engenheiro que você será, isso sim pode ser determinado pela sua fé Nele.” Não precisamos de mais pastores, prescisamos de mais cristãos genuínos que coloquem em seu dia um pouco da fé que habita em seu interior.