Seguidores de Jesus, mas Sem compromisso

 

“E um certo jovem o seguia, envolto em um lençol sobre o corpo nu. E lançaram-lhe a mão. Mas ele, largando o lençol, fugiu nu.” Mateus 14:51-52

A Bíblia nos mostra que o rapaz seguia Jesus. Ele se tornou um discípulo casual, eventual, de momento, mas não era um verdadeiro discípulo. Faltava-lhe o compromisso com o Senhor Jesus. Ele era um discípulo de improviso. Estava seguindo Jesus em decorrência de uma curiosidade que se converteu em admiração, e compromisso não se obtém com improvisos, com oba-oba, com curiosidade ou apenas com admiração apaixonada por Jesus.

A geração que fica

Esse rapaz é o símbolo da geração de nosso tempo, a geração que “fica” com Jesus. No namoro, no casamento, nas amizades, no emprego, no endereço, todo mundo está ficando. As coisas e as pessoas se tornaram descartáveis. O plástico ilustra muito bem essa tendência.  Para ser digerido pela natureza, qualquer objeto plástico demora centenas de anos,  mas os objetos utilitários que dele são feitos tem pouca durabilidade.


A geração que “fica” brinca com conceitos que antes possuíam significado mais duradouro. Amor e fidelidade, por exemplo, são os mais agredidos. E nessa onda, a fugacidade dos relacionamentos entre pessoas e pessoas, e entre pessoas e coisas, foi transferida para a relação com Jesus.

Ao colocar o lençol, aquele jovem abandonou o seu compromisso com a sua dignidade e com os padrões morais de seu tempo; perdeu de rumo o compromisso de boa conduta para com seus semelhantes. Podemos supor que ele imaginou que seriam apenas alguns momentos, e que depois se recolheria para o seu quarto e voltaria a dormir.

É assim que muitos estão fazendo: colocando o lençol do descompromisso, da pouca responsabilidade, e começam a se envolver com a vida, a aproveitar-se das ocasiões, a explorar os outros, a sentir o prazer da vida sem estarem devidamente preparados para isso: aproximações temerárias, intimidades perigosas e um voyerismo entorpecedor que faz com que elas se distraiam ou se sintam tão encantadas com a vida que não se dão conta de que estão sendo observadas e sendo alvo de censuras e ataques iminentes. Um rapaz e uma moça sentem-se atraídos um pelo outro e decidem fazer amor. Depois de algum tempo, já não tem mais nada a ver um com o outro. Esse nada a ver atinge picos de ódio e traumas, tal o poder de agressão sentimental e moral que esse tipo de relação causa.

Na vida cristã, “ficar” com Jesus, ou com a igreja, apenas para ter momentos de “orgasmo espiritual” através de momentos de louvor, de afagos, e de declarações de amor ao irmão do lado, de gritos inflamados de louvor a Jesus em passeatas ou cultos que arrebatam multidões, não tem consistência alguma. É preciso entrega total, mudança de vida, conversão mesmo.

Em Mateus 7:21-23, Jesus disse que nem todo aquele que o chama de Senhor é verdadeiramente seu servo, mas sim aquele que faz a vontade do Pai. O fazer a vontade do Pai é o compromisso. E isso, nem todos os que se dizem servos de Deus estão dispostos a fazer. O compromisso é submeter-se à Palavra de Deus, é renunciar o lençol da opinião própria, do achismo ou da espiritualidade intuitiva. Jesus disse que, para Segui-lO é preciso, entre outras coisas, haver a renúncia do eu, daquilo que não bate com a Palavra, mas me faz bem.

Extraído do livro “A turma do Lençol” de Abimael Canto Melo

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Estou lendo esse livro e sinceramente, nunca tinha atendado para o rapaz que ele retrata. Achei interessante a relação que ele faz com os crentes de hoje, que não querem compromisso com nada e sua maior preocupação é ver o show promovido por determinadas personalidade do ShowGospelBusiness que “acionam” Deus para prover seus interesses próprios.

É uma pena que a turma do lençol aumente cada vez mais a cada dia.

Tô fora! Quero ver mudanças dentro e fora da igreja. Dentro e fora do caráter das pessoas, começando por mim.

A coisa tá ficando feia e a dita “igreja evangélica brasileira” cada vez mais à mercê de mercenários.

Soube de um certo líder supremo, Number One, de uma certa denominação que até grana de maçons está aceitando para finalizar seus projetos… é uma vergonha para o evangelho e para nós!

Só posso dizer isso!

Cadê o compromisso com a Palavra e o Reino de Deus?

Mas afinal, o que você pensa disso?

Diz aí…

Soli Deo Glori

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