RedComments -Condenado o pastor que estuprou garota em nome de Jesus

Meados de 2006. Patrícia (nome fictício) estava prestes a completar 14 anos e gostava do filho do pastor José Leonardo Sardinha (foto), da Igreja Assembléia de Deus Ministério Plenitude. Mas o rapaz não se interessava por ela. Mas o pastor, sim. (Viu só!! Também temos nossos escândalos sexuais)

Então Sardinha disse à menina que teve um sonho profético (Patético ele quis dizer): se fizesse um sacrifício, como Abraão havia feito na Bíblia (Peraí!! Nosso Patriarca não encoxou ninguém), ela conquistaria o seu filho.
O sacrifício em nome de Jesus seria ter com ele relações sexuais por três vezes.(A menina não deveria ser lá muito bonita se não ele teria pedido sete sob o pretexto de ser o numero de Deus)
Sardinha recebia mensagens divinas com freqüência, conforme suas pregações aos fiéis, mas nenhuma lhe alertou que ia ser condenado à prisão por estupro e atentado violento ao pudor. (Deus Twittava para ele, por isso não deu espaço para avisar do lance das algemas e coisa e tal, afinal de contas são somente 140 caracteres) 
No dia 6 de novembro, a juíza Jucimara Esther de Lima Bueno, da 26ª Vara Criminal Central, de São Paulo, condenou-o a 21 anos de cadeia em regime inicialmente fechado. (Inicialmente fechado e espero que fechado com outros marmanjos que saibam de seu crime sexual) 
Ele já estava preso preventivamente desde 24 de março deste ano no Centro de Detenção Provisória de Vila Independência, para que não intimidasse familiares da vítima (Ele intimidaria com o discurso de não tocar no ungido do Senhor aposto!), os quais teriam sido perseguidos por fiéis (toupeiras) da igreja por algum tempo.

Na sentença, a juíza sublinhou que Patrícia tinha se tornado em “refém do discurso do pastor”.

Ao se entregar pela primeira vez ao Sardinha, a garota, que era virgem, perguntou se o sonho que ele tivera era mesmo “de Deus”. O pastor garantiu que sim, que ele nunca brincaria com o nome de Deus (Não só brincou com o nome de Deus, mas também com a vida da ovelha! Vergonha!). E em um motel (Se era sacrifício à Deus porque não consumaram o ato no Púlpito???), em três diferentes ocasiões, o pastor abusou da menina, em coito anal e vaginal. A menina sentia dores, mas o religioso dizia que sacrifício a Deus é assim mesmo. (Sem comentários)

Depois de ter feito o “sacrifício”, a garota ficou chateada porque a profecia não se cumpriu: (há!!?) o filho do pastor continuava ignorando-a. Para acalmar a menina, o Sardinha, em um culto, chegou a pregar que as coisas ocorrem no tempo de Deus, não quando as pessoas querem. O pastor já tinha dito à menina, na terceira vez que a levou para o motel, que ela deveria ser dele, que ele deixaria a mulher para se juntar a ela.

Patrícia desistiu do filho do pastor e acabou acreditando que o religioso gostava dela. Voltaram a ter relacionamento sexual, agora com o consentimento dela (Sim, agora deixou de ser errado!). Regina, a mãe de Patrícia, disse que não desconfiou de nada. “Ele era (era) um homem de Deus.” Quando Regina soube do namoro, ela contou para a mulher do pastor, que teria sido perdoado (consta que não foi a primeira vez). Mas logo depois o inferno do pastor ia começar: o caso foi levado ao Ministério Público, que o denunciou à Justiça. 
Na Justiça, o pastor se defendeu dizendo que tudo foi invenção da Regina (Será que ele queria mãe e filha??), com quem, disse ele inicialmente, teve um caso extraconjugal. A invenção, portanto, teria sido uma vingança de Regina. O que não ficou provado. Além disso, em seus depoimentos à polícia e à Justiça, o pastor se contradisse (O tenso foi que sua única “testemunha” o Espírito Santo nem apareceu na oitiva) em vários pontos, anotou a juíza Jucimara em sua sentença, de onde foram tiradas as informações deste post. Acostumado a ludibriar os féis com a oratória, o evangélico foi condenado, em parte, por suas próprias palavras.

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