Sexo verbal, faz o seu estilo?

Nesta reentrada no Crentassos vou tratar de um assunto que acho muito importante: vida conjugal. Há muita coisa que precisa ser dita a respeito deste tema, mas vou concentrar no universo dos casados, principalmente para aqueles que estão aí na faixa dos 18 aos 45 anos com filhos ou sem, homens e mulheres.

Por ser homem, hétero, de 45 anos e pai de 04 filhos (duas meninas e dois meninos de 20, 15, 14 e 9), meu universo gira em torno do que eu tive como experiência pessoal e pastoral. Lá se vão 15 anos de ministério integral. Já vi, ouvi e senti muita coisa nestes anos. Acho que posso ajudar de alguma forma.

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SEXO VERBAL, FAZ O SEU ESTILO?

Na minha pequena experiência pastoral em aconselhamento, algumas questões sempre retornam quando há uma crise no casamento dos irmãos. Alguns chegam desajeitados, envergonhados e até com outros assuntos para resolver, mas sempre acaba em algumas dessas perguntas abaixo:

“Havia tanto tesão quando namorava e agora o tesão foi embora. Por quê?”

“Fazíamos sexo feito loucos quando casamos. Era sexo quase todos os dias. Mas agora, quando rola algo é tipo no automático. O que eu estou fazendo de errado?”

“Ele perdeu o encanto por mim. Engordei depois do nosso primeiro filho. Além daquela cicatriz do parto que ele insiste em ficar encarando toda vez que me vê nua. Será que ele tem nojo de mim?”

“Antes que nos tornássemos evangélicos tínhamos mais intimidade na hora do sexo. Ele não tinha vergonha e na cama éramos mais ousados. Agora que ele é diácono na Igreja ele está com um discurso que mulher crente não faz o que eu quero fazer na cama. Isso é certo? Será que devo negar o meu prazer?”

Todas essas questões são sérias e de alguma forma perturbam a vida de muita gente. Confesso que boa parte disso seria resolvido se houvesse um investimento mais sistemático num discipulado que contemplasse a vida toda (integral) da igreja e não somente nos aspectos do conhecimento bíblico. Aliás, conhecimento bíblico que não resulte numa transformação concreta na vida é jogar pérolas aos porcos todos os dias.

Há um fato que precisa ser lembrado: a vida conjugal é mais do que sexo. Mas se esse componente não está em equilíbrio, a relação entre marido e mulher fica abalada. A vida na igreja, no trabalho, na faculdade e o resto de tudo que você está envolvido depende do bom convívio familiar. E o convívio conjugal precisa do sexo saudável e frequente. Se não há relação sexual satisfatória para os dois, o casamento se enfraquece e dá lugar para um monte de coisas perigosas, inclusive o adultério não consumado (que é adultério) e o adultério consumado.

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